Profiling Criminal: Aplicação da Tipologia do FBI em Homicídios Ocorridos na Cidade de São Paulo

Autores

  • Ulisses Condomitti Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, Superintendência de Polícia Técnico-Científica, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17063/bjfs10(3)y2021441-458

Palavras-chave:

Profiling criminal, FBI, Análise da cena de crime, Perícia criminal

Resumo

A técnica de profiling criminal (ou perfilamento criminal), desenvolvida na segunda metade do século passado, tem se mostrado um recurso útil como técnica investigativa, especialmente quando técnicas convencionais não se mostraram produtivas. Tal técnica está intimamente associada com as Ciências comportamentais e com a Criminologia Forense, sendo utilizado para direcionar a investigação ao reduzir o número de suspeitos de um crime. Dentre as diversas metodologias disponíveis, destaca-se a Análise da Cena de Crime, popularmente conhecido como “Método do FBI”, desenvolvida por agentes da Unidade de Ciência Comportamental (BSU – Behavioral Science Unit) do FBI (Federal Bureau of Investigation, um órgão de investigação americano de autarquia federal, que guarda certas semelhanças à Polícia Federal do Brasil) a partir da década de 80. Nesse artigo, foi estudada a aplicação de tal metodologia para caracterização inicial do perfil criminal de suspeitos e autores de homicídios ocorridos na cidade de São Paulo através do estudo de casos reais nos quais o autor trabalhou realizando o exame da cena de crime.

Referências

Konvalina T. Profiling Criminal: Introdução à análise comportamental no contexto investigativo. Ribeirão Preto: IPEBJ; 2020.

Holmes RM, Holmes ST. Profiling Violent Crimes: An investigative tool. California: Sage; 2009.

Turvey B. Criminal Profiling: An introduction to Behavioral Evidence analysis. 40a ed. Boston: Elsevier Academic Press; 2009.

Ressler R, Burgess A. Crime Scene and profile characteristics of organized and disorganized murders. FBI Law enforcement Bulletin. 1985; 54:18-25.

Canter D. Offender Profiling and Investigative Psychology. Journal of Investigative Psychology and Offender Profiling. 2004;1(1):1-15. https://doi.org/10.1002/jip.7

Douglas J, Burgess A, Burgess AG, Ressler R. Crime Classification Manual: A Standard System for Investigating and Classifying Violent Crimes. San Francisco: Jossey-Bass; 1992.

Canter D, Alison E, Aliso LJ. The Organized/Disorganized Typology of Serial Murder: Myth or Model? Psychology Public Policy and Law. 2004:10(3):293-320. https://doi.org/10.1037/1076-8971.10.3.293

Holmes RM, De Burger J. Serial Murder. Beverly Hills: Sage; 1988.

Hare RD. The Hare Psycopathy Checklist – Revised (PCL-R): Manual. 1a ed. Toronto: Multi-Health Systems; 1991. https://doi.org/10.1037/t01167-000

Velho JA, Costa KA, Damasceno CTM. Locais de crime: dos vestígios à dinâmica criminosa. Campinas: Millennium; 2013.

Tochetto D. Balística Forense: Aspectos Técnicos e Jurídicos. 11a ed. Campinas: Millennium; 2021.

Almeida F, Paulino M. Profiling, Vitimologia & Ciências Forenses. Lisboa: Pactor; 2013.

Amir M. Patterns in forcible rape. Chicago: University of Chicago Press; 1998.

Canter D. The Psychology of Place. London: The Architectural Press Ltd; 1977.

Canter D. Investigative Psychology. Encyclopedia of Forensic Sciences. Boston: MA Academic Press; 2000. https://doi.org/10.1006/rwfs.2000.0780

Ressler R, Burgess A, Douglas J. Sexual Homicide: Patterns and motives. Maryland: Lexington books; 1998.

Rossmo K. Geographic Profiling. Boca Raton: CRC Press; 2000.

https://doi.org/10.4324/9780367802011

Sanders W. Criminology. Massachusetts: Addison-Wesley, 1983.

Downloads

Publicado

2021-06-30

Como Citar

Condomitti, U. (2021). Profiling Criminal: Aplicação da Tipologia do FBI em Homicídios Ocorridos na Cidade de São Paulo. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 10(3), 441–458. https://doi.org/10.17063/bjfs10(3)y2021441-458

Edição

Seção

Estudo de Caso