Luminol: Possíveis Interferentes no Estudo de Sangue Humano
DOI:
https://doi.org/10.17063/bjfs10(2)y2021111-129Palavras-chave:
Ciências forenses, Levantamento de local de crime, Luminol, Mancha de sangue, Sangue, Vestígio latenteResumo
O sangue é o único tecido fluido presente no corpo humano, constituído pelas hemácias, leucócitos e plaquetas, sendo responsável por 7 a 8% do peso corporal total. Este tecido conjuntivo desempenha inúmeras funções e, por ser de fácil acesso por meio de punção venosa, é utilizado para estudar os mecanismos fisiológicos do organismo. Em cenas de crimes, o sangue é considerado um dos vestígios de grande interesse pericial para a elucidação do caso. Quando não aparente, utiliza-se o luminol, substância que, quando em contato com H2O2, O2, ClO-, e catalisadores como, por exemplo, o sangue, propriamente dito, e o íon Fe+2 presente na porção heme da hemoglobina, apresenta uma reação que emite luz visível através de radiações eletromagnéticas, chamada de quimioluminescência. Porém existem muitos outros compostos que podem ativar esta reação interferindo, significativamente, na busca por informações que levem ao esclarecimento de um delito. Sendo assim, o presente estudo visa realizar uma revisão bibliográfica sobre os possíveis interferentes no estudo de sangue humano com o objetivo de auxiliar a pesquisa de sangue latente em cenas de crime.
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