Estudo dos Principais Tipos de Adulterações em Bebidas Apreendidas na Cidade do Recife – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17063/bjfs5(2)y2016133Palavras-chave:
Contaminação de alimentos,Toxicologia Forense, Saúde PúblicaResumo
Neste trabalho foram analisados laudos periciais entre 2010-2014 de análises forenses utilizadas para descobrir adulterações em bebidas na cidade do Recife. Esta pesquisa foi realizada consultando as cópias dos laudos no setor de arquivo geral do Instituto de Criminalística Prof. Armando Samico (ICPAS). Foi feita Análise de Componentes Principais (ACP) dos tipos de adulteração pelas Regiões Político-Administrativa (RPA) do Recife, para estabelecer a incidência das adulterações mais comuns por áreas da cidade. Foi encontrado um total de 295 análises em bebidas. Destas 71% foram em bebidas alcoólicas, 18% em bebidas não alcoólicas e 11% em água engarrafada. Em relação às adulterações 41% corresponderam a presença dos corpos estranhos, 27% apresentaram presença de fungos, 17% estavam sendo vendidos fora do prazo de validade, 6% tinham alteração sensorial, 5% foram perícias inconclusivas e 4% o produto não correspondia ao que mostrado no rótulo. Através da ACP foi constatado que na região Sudoeste do Recife ocorreram mais casos de presença corpos estranhos e produtos não correspondentes, na região Sul ocorreu mais presença fungos e alterações sensoriais. Embora as regiões Centro, Norte, Oeste e Noroeste não possuíam algum tipo de adulteração estatisticamente significantes. Consumo de bebidas adulteradas pode causar riscos para a saúde dos consumidores por ingestão de substâncias tóxicas devido à degradação ou presença de microrganismos ou a presença de corpos estranhos.Downloads
Publicado
2016-03-01
Como Citar
Antonio Gomes de Castro Neto, Marcella Melo Assis Costa, Maria Silene Vilar Schuler, & Emmanuela Prado de Paiva Azevedo. (2016). Estudo dos Principais Tipos de Adulterações em Bebidas Apreendidas na Cidade do Recife – Brasil. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 5(2), 133–145. https://doi.org/10.17063/bjfs5(2)y2016133
Edição
Seção
Artigo Original